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Thee Orakle procuram novo vocalista e guitarrista

Os vila-realenses Thee Orakle encetaram hoje a busca por uma voz masculina e um guitarrista para substituírem Pedro Silva e Ricardo Pinheiro. A banda de death/doom/gothic metal progressivo pretende fazer audições com os interessados que reúnam os seguintes requisitos:

Guitarra:
- Material próprio
- Essencial domínio de ritmo
- Domínio de solos, rápidos e melódicos
- Preferência para músicos experientes e com percurso musical
- Capacidade para a interpretação de todos os temas dos dois álbuns da banda (ritmos e solos): "Metaphortime" (2009) e "Smooth Comforts False " (2012)

Voz:
- Domínio em registo gutural e limpo
- Preferência para músicos experientes e com percurso musical
-Capacidade para a interpretação de todos os temas dos dois álbuns da banda: "Metaphortime" (2009) e "Smooth Comforts False" (2012)

A banda diz ainda procurar músicos com idade superior a 18 anos, boa atitude, espírito de iniciativa, responsabilidade, honestidade, profissionalismo, empenho, dedicação, capacidade de composição e espírito de trabalho em grupo. Será também essencial que se identifiquem com a essência musical do estilo que a banda pratica.

Em cada audição, e após ser facultado o material de trabalho necessário, os músicos interessados terão de saber interpretar na íntegra dois temas completos à escolha da banda.

Mais informações através dos contactos theeorakle@gmail.com, theeorakle@hotmail.com ou pelo contacto telefónico 917 827 814. 

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Músicos Avulso - Micaela Cardoso (Thee Orakle)

Aqui começa o verdadeiro “striptease” intelectual aos músicos da nossa praça e arredores, do mais reconhecido ao anónimo. Sem descriminar ninguém e fazendo jus ao título desta rubrica, a SoundZone tentará dar a conhecer ao público o lado menos visível e mais humano dos artistas desprendendo-se do conceito de banda. A filosofia é a da descompressão, do entretenimento, de um certo “recreio dos sentidos”, mas sempre com o intuito de se tentar transmitir pontos de vista, personalidades e vivências que nos possam servir de referência. A SoundZone pretende também com este um espaço interactivo. Por isso, fazemos o apelo aos nossos leitores para que nos sugiram por e-mail questões e artistas que gostariam de ver neste formato. Aqui (quase) nada ficará por dizer.

Data de nascimento e naturalidade.
19 de Setembro de 1981, Sanhoane.

Como descreve sua terra natal e que sentimentos esta lhe traz? Gosta de ter crescido lá ou se pudesse tinha escolhido outra localidade ou mesmo país para nascer?
A minha terra natal é uma aldeia pacata e pequenina. Gosto de me recordar como andava descalça pelos quelhos de terra batida e como tentava subir às árvores e correr pelo meio das vinhas cheia de calor na época das vindimas. Nunca trocava o sítio onde nasci, por outro!

Que traço faz da sua infância? Lembra-se das brincadeiras e traquinices que tinha? Que tipo de miúda é que era?
Foi uma infância cheia de emoções fortes e de todas as coisas felizes e infelizes que uma criança faz ou passa. Lembro-me de ser teimosa e de ter partido um braço por andar a “rolar” onde não devia! [risos] Lembro-me das vezes em que caí a aprender a andar de bicicleta… tanta coisa. Era uma miúda até sossegada mas como andava só com rapazes, acabava por fazer asneiras! [risos]

Na escola era uma aluna empenhada? Que matérias/áreas mais a entusiasmavam e, por outro lado, quais as que mais detestava?
Filha de professores… o estigma do “Tens que te portar bem!” e do “Não podes faltar!”… Portanto, fui, por mérito, quase sempre a melhor aluna da turma, excepto no secundário. As disciplinas que mais me motivavam eram história e inglês… detestava matemática!

Lembra-se de algum momento marcante enquanto estudante?
No 5º ano, acabadinha de sair da escola primária, na aula de ciências da natureza, um colega meu provocou uma risota qualquer ao meu lado e o professor, distraído, mandou-me imediatamente para a rua! Fiquei destroçada e chorei como um bebé! [risos]

Concorda com o novo acordo ortográfico?
Não concordo nem discordo. São evoluções da língua portuguesa. Já houve outras, se calhar mais suaves, mas é tudo uma questão de hábito.

A sua ligação ao metal surge quando e como?
O rock surge bastante cedo. Enquanto criança, o meu pai ouvia (não frequentemente) Led Zeppelin, Dire Straits, Iron Maiden etc., mas só comecei a ouvir metal mesmo a sério bastante tarde, já aos 19/20 anos. Antes disso, ouvi muito grunge, como toda a gente da minha geração. Através de amigos e colegas comecei a conhecer outras coisas, mas ainda me falta conhecer imensa banda. Sou uma pessoa de mente aberta e que ao mesmo tempo que oiço metal, oiço muita música diferente!

Como aprendeu, neste caso, a cantar?
Não aprendi, canto desde criança. Entrei para uma escola de música aos oito anos mas foi aos seis que cantei pela primeira vez em público para uma boa plateia, de talvez uma centena ou duas de pessoas, numa festa de final de ano.

Qual foi o primeiro disco de metal que ouviu e o que comprou?
Não tinha facilidade em comprar discos, mas o primeiro que ouvi foi o “Wolfheart” dos Moonspell.

Tem vergonha de certas coisas que ouvia antes de ouvir mais metal?
Ouvi muita coisa e não tenho vergonha de nada!

Qual foi o primeiro concerto a que assistiu?
Não me recordo… mesmo.

E o que mais a marcou até hoje e porquê?
Devin Townsend. Ele é simplesmente o melhor profissional que já vi em palco! É perfeito!

Qual é a sua grande referência musical e porquê?
Tenho muitas…

Quais são as suas habilitações literárias e qual é a sua ocupação profissional?
Sou licenciada em Animação e Produção Artística e actualmente dou aulas de Expressão Musical ao 1º ciclo.

Para si, qual seria a profissão ideal?
Produtora/promotora.

Qual é o seu grande hobby?
Teatro.

Qual a viagem que mais a marcou até hoje e qual é o seu destino preferido de férias?
Infelizmente, não sou muito viajada. Marcou-me a viagem que fiz com os meus pais pelo nosso país fora (continente, entenda-se) durante praticamente um mês. O meu destino de férias preferido será tudo aquilo que ainda não conheci!

Que local ou país deseja mais conhecer?
Israel, Índia, Egipto, África (toda)…

Tem um disco, canção, filme ou série da sua vida?
“Smooth Comforts False” dos Thee Orakle, “Mysterious Hours” também dos Thee Orakle, “Dirty Dancing” filme de Emile Ardolino (1987)… o sonho de qualquer criança/adolescente que sobreviveu aos anos 80.

No sentido inverso; pior disco, canção, filme…
Não há piores nada. 

Pratica ou acompanha algum desporto?
Pratiquei voleibol e natação, agora pratico “cardiofitness”! [risos] Acompanho alguns jogos de futebol.

É adepta de algum clube de futebol nacional? Qual?
Sim, o Futebol Clube do Porto.

Utiliza as redes sociais? Que visão tem dessas e que papel lhes atribui?
Sim, utilizo maioritariamente para promover a banda. E o que os outros fazem com elas não me diz respeito!

Consome ou já consumiu ilícitos?
Não sei… não me lembro.

Uma noite perfeita?
Um concerto dos Thee Orakle ao ar livre em pleno Verão com mais de 3.000 pessoas a assistir e a vibrar!

É casada? Tem filhos?
Não em ambos os casos.

Que facto mais a orgulha e envergonha na história nacional e/ou internacional?
Orgulha-me o facto de termos, provavelmente, as melhores equipas de cientistas a nível mundial, em vários ramos, e envergonha-me que a história aquando dos Descobrimentos portugueses não tenha ficado escrita de uma forma mais real.

Acredita em Deus? É devota de alguma religião?
Acredito em algo superior… energias basicamente. Já fui católica praticante, mas já não o sou.

Acredita em fenómenos paranormais?
Sim, claro.

E em extraterrestres?
Também.

Para si, qual é o maior flagelo mundial?
O Holocausto contra os judeus.

Qual é a sua opinião sobre o aborto e o casamento homossexual?
Sou a favor de que cada mulher deve decidir o que fazer com o seu corpo. Sou a favor do casamento e adopção homossexuais.

Gosta de animais? Tem algum?
Adoro animais… todos! Tenho um gato, mas se pudesse ter uma quinta, tinha centenas! [risos]

Gosta de videojogos? Qual o seu tipo e/ou jogo favorito?
Detesto… perda de tempo.

Enquanto músico, qual foi o momento mais marcante da sua carreira?
Bem, acho que ainda não foi!

E o mais insólito?
Alguns, mas não me recordo assim de nenhum especial, excepto algumas situações chatas de alguns stoker, mas nada de grave.

Arrepende-se de algo que fez na música?
Não.

Tem ainda algum sonho por cumprir na música?
Muitos.

Qual é a sua banda/artista nacional e internacional preferidos?
Nunca consegui nem nunca conseguirei definir tal coisa.

O que acha da qualidade dos músicos e bandas nacionais?
Acho que tudo está a melhorar a olhos vistos.

O que acha que falha, se é que alguma coisa falha, no panorama musical nacional? Acha que há qualidade e quantidade de infraestruturas e público suficientes?
Claro, o que falta é dinheiro para apostar em bandas de um país como o nosso que fica tão longe de tudo. E estou a falar geograficamente mesmo.

A internet é um problema ou uma virtude para os músicos e/ou a indústria discográfica?
É um pouco de ambos, mas como em tudo, o ser humano não se sabe ficar pelo meio-termo.

É a favor ou contra a pirataria?
Meio-termo.

O que acha dos organismos que gerem os direitos de autor, nomeadamente a SPA?
Acho que tudo também está a melhorar neste sector.

Concorda com as leis que estão a ser estudadas para combater a pirataria (ACTA, SOPA, etc)?
Não as conheço aprofundadamente mas não concordo com a maioria.

O que é que a irrita mais?
Tiques difíceis de disfarçar.

Qual é a maior surpresa que lhe podem fazer?
Tudo que seja feito com carinho e imaginação.

Já praticou algum acto de solidariedade? Se sim, qual?
Sim claro, alguns. Da última vez, participei numa gala da Liga Portuguesa contra o Cancro, Um dia pela Vida… cantei algumas músicas.

Acha que ainda tem algum dom escondido por revelar?
Sim, o dom de pedir silêncio e conseguir!

Prefere o Verão ou o Inverno? O sol ou o frio? A praia ou a neve?
Verão, sol e campo.

Qual é o carro dos seus sonhos?
Um todo-o-terreno… Patrol de preferência!

Sente-se dependente do telemóvel?
Um pouco, infelizmente…

Qual é a sua comida favorita?
Toda, infelizmente! [risos]

E a bebida?
Água.

Sabe cozinhar? Qual o prato que confecciona com maior mestria?
Sim, acho que sim. Massa à bolonhesa, pelo menos assim mo dizem!

Qual é o seu maior medo?
Não chegar a realizar todos os meus sonhos.

Tem alguma fobia?
Sim. Por incrível que possa parecer tenho fobia a algas dentro de água!

Neste momento está optimista em relação à recuperação económica do país?
Nem por isso. Já me imaginei a fazer troca directa como nos bons velhos tempos medievais.

Identifica-se com alguma ideologia política?
Tenho tendências de esquerda, mas sou sempre a favor do meio-termo. [risos]

Se pudesse recuar no tempo, até onde e quando recuava? Porquê?
Recuava apenas uns meses… para poder abraçar o meu pai novamente!

Acredita na reencarnação? Em quem ou no que gostava de reencarnar numa outra vida?
Acredito sim. Gostava de me poder lembrar de pormenores de uma vida para a outra.

É supersticiosa? Qual a sua maior superstição?
Sou um pouco. Gosto de estar em silêncio e sozinha antes de cantar em público.

Para si, como se descobrem as verdadeiras amizades? O que é uma verdadeira amizade?
Descobrem-se nos momentos de merda que temos ao longo da vida. Amigos são aqueles que nos dizem as verdades na cara!

Tem tatuagens? Qual a que mais sentido tem para si?
Tenho uma. Para já é a única que tem sentido.

E piercings? Se sim, onde?
Também, só nas orelhas.

Considera-se vaidosa? Que cuidados tem com a sua aparência e saúde?
Sou vaidosa o suficiente para não andar com mau aspecto. [risos] Tenho os cuidados básicos que até já os homens têm!

Que tipo de roupa nunca seria capaz de usar?
Nada que não me favoreça.

Qual o seu maior defeito e a sua maior virtude?
Acho que o meu maior defeito é dizer demasiadas vezes “Eu sei”. A minha maior virtude deve ser a minha boa educação e o respeito pelo próximo.

Nuno Costa
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Entrevista Venial Sin

COM MORAL PARA PECAR
"Uma banda são todos os seus elementos em uníssono"

Chegaram com “pezinhos de lã” e de uma terra com algumas tradições no metal, mas pouco para oferecer em termos de carreira. Não se ficaram, por isso, pelos ajustes e puseram mãos à obra para demonstrar que, independentemente da origem, o talento emana e pode/deve ser propalado. Os vila-realenses Venial Sin surgem em 2008 com uma vontade depravada de fundir música extrema com ambientes angelicais e introspectivos. Filhos bastardos de uns Opeth e Pink Floyd, mas também de um manancial enorme de outras influências menos óbvias, criaram um EP de estreia que faz apontar holofotes para o que a banda liderada pelo ex-Thee Orakle, Pedro Matos, pode fazer no futuro. E não podíamos ter ido bater a outra porta.  

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Entrevista Thee Orakle

INCONFORMISMO REAL
“Há coisas mais interessantes na vida do que descarregar música”

Começam a tornar-se uma certeza no plano dos valores nacionais e com propensão para outros voos. Os Thee Orakle são também uma banda muito trabalhadora, pois em oito anos de existência já contam com dois álbuns, um EP e uma demo. Mas isto seria irrelevante caso a qualidade não fosse transversal. E aqui está o novo “Smooth Comforts False” a comprovar que nada foi meramente ao acaso. O septeto de Vila Real regressa mais acutilante e experimentalista que nunca e a revelar um claro sinal de amadurecimento na explanação do seu death/doom/gothic progressivo. Na sensibilidade feminina mas muito convicta de Micaela Cardoso, fomos saber o que mudou na cabeça dos Thee Orakle e que perspectivas jazem num cenário actual de desvigoração artística e económica.

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Yossi Sassi - Mentor dos Orphaned Land estreia-se a solo

Yossi Sassi, a grande figura dos Orphaned Land e bom conhecido dos nacionais Thee Orakle, está aí com o seu primeiro álbum em nome próprio. Vem com o selo da Verycords e chama-se “Melting Clocks”.

O guitarrista foi o próprio produtor desta nova fase na sua carreira e conta com convidados ilustres, como Marty Friedman, ex-guitarrista dos Megadeth que agora faz vingar a sua carreira no Japão.

O grande destaque deste trabalho assenta, no fundo, naquilo que já é conhecido do músico israelita. A imprensa dá conta de uma mistura entre “o oriente e o ocidente, rock e world music, tons melódicos e progressivos com instrumentos folclóricos sob o rugido de riffs electrónicos.”

O seu potencial artístico fá-lo saber dominar dezassete tipos de guitarristas e o seu currículo preenche-se com participações ao lado dos Metallica, Steven Wilson (Porcupine Tree) ou Yehuda Poliker.

O tema “Numbers’ World” está disponível abaixo.


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Thee Orakle afirmam que para sair da cauda da Europa os "gastos são surreais"

Micaela Cardoso, vocalista dos vila-realenses Thee Orakle, concedeu uma entrevista à SoundZone onde, entre considerações ao novo álbum do grupo, “Smooth Comforts False”, lançado este mês pela Ethereal Sound Works, falou do estado actual do metal nacional e das dificuldades financeiras por que passam as bandas.

Questionada sobre se é possível financiar com relativa facilidade estúdios, boas edições e digressões, Micaela responde: “Nem pensar! E isso já é impossível há uns bons anos. Ou se financia uma boa gravação e masterização ou se aposta numa digressão extensa que inclua datas no estrangeiro.”

Ainda assim, diz não ser “tão complicado tocar fora de Portugal”. “O problema é que estamos na cauda da Europa e para chegar a qualquer dos países onde o nosso som funciona melhor, os gastos são surreais,” lamenta.

Micaela fala ainda do posicionamento das editoras numa altura de crise: “Não têm dinheiro para apostar porque têm medo de o perder. Não se pode julgá-los como já vi fazer. Elas são tão vítimas da pirataria com as bandas da crise.”

Já sobre “Smooth Comforts False”, a vocalista realçou que o sentimento da banda “é o de dever cumprido” e que acreditam ter “em mãos um álbum forte.”

Leia a entrevista completa nos próximos dias.
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Review - Thee Orakle - "Smooth Comforts False"

THEE ORAKLE
“Smooth Comforts False”
[CD – Ethereal Sound Works]

Foram consolidando a sua carreira discreta e sustentadamente, e aqui estão eles agora, com tal elegância. Os Thee Orakle mostram ao segundo assalto que têm uma capacidade acima da média para explorar diversos elementos musicais e fundi-los em algo obscuro, místico e progressivo.

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Thee Orakle revelam primeiro tema de novo disco

O público acedeu – 1800 “Likes” no Facebook – e aí está: o primeiro tema divulgado do próximo álbum dos vila-realenses Thee Orakle. “Rescue Of Mind” é a nona faixa de “Smooth Comforts False” e está disponível no Facebook e Myspace da banda. Neste tema é ainda possível escutar a participação do saxofonista Fábio Almeida.

“Smooth Comforts False” sucede à estreia “Metaphortime”, de 2009, e será lançado em Fevereiro próximo pela nacional Ethereal Sound Works.

A produção e masterização ficaram a cargo de Daniel Cardoso, com co-produção de Pedro Mendes (actualmente guitarrista da banda), nos Ultrasound Studios, em Braga. O artwork tem a assinatura de Phobos Anomaly Design.

Alguns dos pontos de interesse neste regresso em álbum dos Thee Orakle são as participações de Yossi Sassi dos israelistas Orphaned Land, Adolfo Luxúria Canibal dos Mão Morta e Marco Benevento dos italianos The Foreshadowing.

Formados em 2004 e praticantes de um death/doom/gothic metal, o septeto transmontano tem marcado uma importante posição no panorama nacional com um bem sucedido álbum de estreia, antecedido por uma demo e um EP.
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Thee Orakle revelam capa e data de lançamento de novo álbum

O novo álbum dos vila-realenses Thee Orakle é editado em Fevereiro pela nacional Ethereal Sound Works. “Smooth Comforts False” já está disponível para reserva numa edição especial (CD+t-shirt) através do site da editora.

O sucessor de “Metaphortime” (2009) foi laborado durante cerca de dois anos. A produção e masterização ficaram a cargo de Daniel Cardoso, com co-produção de Pedro Mendes (actualmente guitarrista da banda), nos Ultrasound Studios, em Braga. A capa, agora revelada, teve assinatura de Phobos Anomaly Design.

Um dos pontos de interesse neste regresso são as participações de Yossi Sassi dos israelistas Orphaned Land, Adolfo Luxúria Canibal dos Mão Morta e Marco Benevento dos italianos The Foreshadowing. Fazem ainda parte da ficha técnica o trompetista Ricardo Formoso e saxofonista Fábio Almeida.

Formados em 2004 e praticantes de um death/doom/gothic metal, o septeto transmontano tem marcado uma importante posição no panorama nacional com um bem sucedido álbum de estreia, antecedido por uma demo e um EP.

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I Lusitanos D'Armas - Contra a apatia marchar, marchar

Em nome de Portugal e para Portugal “inteiro”. Três datas (14 de Janeiro, 4 de Fevereiro e 10 de Março) assinalam a primeira edição do festival Lusitanos D’Armas que terá lugar no Hard Club, no Porto. Segundo a organização, este “prima pela vontade de reunir diferentes vertentes do Metal de norte a sul do país.”

São os escolhidos, até ao momento, os Gwydion, Thee Orakle, Attick Demons, The Ransack, Mindfeeder, Oblique Rain, Anonymous Souls. Mais duas bandas serão anunciadas oportunamente.

Os bilhetes para o evento já estão disponíveis na bilheteira do Hard Club ou através de lusitanosdarmas@gmail.com e do Facebook do evento. O preço é de 22€ (venda até 31 de Dezembro) ou 25€ (após). A lotação é limitada a 300 pessoas.

Estão a ser também organizadas excursões a partir de Lisboa. Para fazer a sua reserva e/ou obter informações contactar mindfeeder@gmail.com, luisfigueira77@gmail.com ou o telemóvel 92 902 94 33.
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Yossi Sassi (Orphaned Land) no novo álbum dos Thee Orakle

Numa altura em que já faltará pouco para lançar o seu segundo álbum, os transmontanos Thee Orakle anunciam a participação especial de Yossi Sassi Sa’aron, guitarrista dos israelitas Orphaned Land, na faixa que dá nome ao álbum, “Smooth Comforts False”, ao som de um bouzouki.

Assim sendo, Yossi junta-se aos já anunciados convidados Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta), Marco Benevento (The Foreshadowing) e Ricardo Formoso e Fábio Almeida no trompete e saxofone, respectivamente.

A banda informa que neste momento negocia um contracto com vários selos discográficos e promete novidades para breve.
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Thee Orkakle - Novo disco concluído

Os vila-realenses Thee Orakle já concluíram “Smooth Comforts False”. A mistura e masterização estiveram a cargo de Daniel Cardoso nos Ultrasound Studios, em Braga, espaço onde decorreram também as captações, entre Janeiro e Fevereiro passados, com co-produção de Pedro Mendes, actualmente também guitarrista da banda. Aguarda-se a sua edição até ao final do ano.

Dos seus créditos constam a participação especial de Adolfo Luxúria Canibal (Mão Morta), Ricardo Formoso (Es) e Fábio Almeida no trompete e saxofone. Ainda por divulgar estão mais duas participações.
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Vagos Open Air 2009
07-08.08.09 - Lagoa de Calvão, Vagos

O Vagos Open Air é o resultado da parceria entre a Prime Artists e a Ophiusa Eventos que anteriormente organizaram o Alliance Fest e o In Ria Rocks. Agora na Lagoa do Calvão, na vila aveirense, as promotoras disponibilizaram as melhores condições possíveis para quem se deslocou ao festival; as indispensáveis casas-de-banho, área de comes-e-bebes, tenda de merchandise, etc. Apadrinhando esta primeira edição do Vagos Open Air, a SounD(/)ZonE esteve presente, falhando, infelizmente, algumas actuações no primeiro dia devido ao trânsito e à inconveniente hora do seu início [16h00], a que os compromissos profissionais não deixaram corresponder. Ainda assim, aqui fica um olhar amplo sobre o que se passou nestes dois dias de celebração metaleira.

Os KATATONIA, banda liderada por Jonas Renkse baseou a sua actuação no álbum “The Great Cold Distance”. Em destaque estiveram temas como “Dead House”, “My Twin”, “Evidence”, bem como composições do seu mais recente trabalho, “Night Is The New Day” a lançar em Outubro próximo. Em palco podemos testemunhar um vocalista mais comunicativo do que o habitual, mas nunca perdendo a concentração naquilo que estava a fazer. A mística e toda uma atmosfera de encanto e beleza estiveram presentes. Um bom espectáculo.

Este foi o primeiro o concerto dos holandeses THE GATHERING em Portugal com a vocalista Silje Wergland. A magia das músicas do grupo mantém-se bem presente e a sucessora de Anneke Van Giersbergen é detentora de uma bela voz, de timbre muito próximo do da antiga “cara de proa” da banda. Contudo, existe um aspecto em que são muito diferentes – na presença em palco. A dado momento, durante o concerto, Silje olha para a lua e pede que a fotografem e lha mandem por e-mail. Confessou que nunca tinha visto uma lua cheia tão bonita. Para além do peculiar do momento, serviu bem para aliviar um pouco a tensão face à sua estreia em solo português. Entretanto, “Saturnine” foi o ponto alto do concerto, com um público a acompanhar a letra com entusiasmo. Em suma, foi uma boa prestação da banda neste primeiro capítulo do Vagos Open Air, mas uma coisa manchou um pouco o quadro: a fraca adesão de público. À medida que o concerto se ia desenrolando notava-se que muitas pessoas iam abandonando o recinto, quem sabe pela falta daquilo a que Anneke nos havia habituado – uma garra e um amor ao cantar inconfundíveis. Ficamos a aguardar por novos trabalhos da banda… e quem sabe um novo rumo.

Num "dia dois" em que houve um acréscimo significativo de público, os ECHIDNA, de Vila Nova de Gaia, mostraram-se muito bem em palco, aproveitando a ocasião para dar por terminada a sua “No Lenience Tour” que suportou durante vários meses a estreia “Insidious Awakening”. Tratou-se de um concerto cheio de energia onde não faltou mosh. Os Echidna centraram o seu repertório, precisamente, no seu mais recente trabalho, do qual destacaram-se “Purifier” e “Ephemera”. O vocalista Pedro Fonseca esteve sempre muito comunicativo com a assistência, notando-se já que a banda arrasta consigo um número significativo de fãs. Um bom concerto para abrir este segundo dia em Vagos.

Os THEE ORAKLE, septeto de Vila Real, aproveitaram, mais uma vez, para dar a conhecer o seu primeiro longa-duração – “Metaphortime”. O contraste entre as vozes de Pedro e Mika funcionam na perfeição. O grupo tem bons músicos e bons temas, mas com o passar do concerto, começa a sentir-se algum desinteresse pelo que vem a seguir. Contudo, dentro do género que praticam, os Thee Orakle são uma banda que nos pode surpreender muito no futuro.

Os espanhóis DAWN OF TEARS revelaram-se uma agradável surpresa – um concerto que cativou toda a assistência. A cada música que terminava, notava-se no ar o público a pedir mais. Uma actuação pujante. O vocalista J. Trebol várias vezes agradeceu o apoio da audiência. Esta é uma banda que não tem contrato discográfico, apenas se dão a conhecer gratuitamente no Myspace. O seu visual levou também muita gente, que não os conhecia, a pensar que se tratavam de uma banda de Black Metal… Death Metal Sinfónico é, sim, o aplicativo mais correcto. Por vezes, os concertos de bandas menos conhecidas são os que nos proporcionam os momentos mais memoráveis de um festival… este contribuiu para isso!

Havia muita gente à espera da actuação dos CYNIC, que marcava também a primeira apresentação da lendária banda da Flórida em Portugal. Entretanto, sabia-se que algumas pessoas que estiveram em Vagos já os tinham visto em Vigo. A banda liderada por Paul Masvidal é composta por excelentes músicos que ofereceram uma actuação muito concentrada e determinada. Praticam um Rock Progressivo muito bem oleado.

E eis que chega a hora de uma das bandas mais aguardadas deste festival - os DARK TRANQUILLITY. Entre outros aspectos, destacamos desde logo a excelente actuação do vocalista Mikael Stanne. Ficou claro que não lhe pesa os já vinte anos de carreira. A banda sueca tocou temas como “Focus Shift”, “Final Resistance” e “The Treason Wall”. Curioso foi o momento em que o guitarrista deu o chamado grande “prego”, mas tiveram a humildade suficiente para perguntar ao público se queria que repetissem o tema. Uma excelente interacção entre Stanne e o público.

E para finalizar uma grande noite de um grande festival, estiveram em palco os poderosos AMON AMARTH. O seu Death Metal Melódico incendiou a plateia e levou-a ao rubro. Johan Hegg, com o seu corno viking à cintura, presenteou o público com “Twilight Of The Thunder Gods”, “Death In Fire”, “Victorious March” e “The Pursuit Of Vikings”, uma ementa composta tanto por temas recentes como por êxitos antigos. De notar que esta banda trouxe ao último dia do festival um grande número de fãs, onde se destacou a presença do pequenote Henrique “The Baby Rocker” que já segue os Amon Amarth com cerca de um anito de vida e o ano passado já marcou presença, ainda na barriga da mãe, num dos festivais que deu origem ao Vagos. O semblante do público em geral era de satisfação e já de alguma nostalgia. Sendo esta a primeira edição do Vagos Open Air, o balanço é muito positivo e esperamos que para o próximo ano este nos faça sentir em casa novamente.


Texto: Miguel Ribeiro
Foto: Paula Martins

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