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Holocausto Canibal: nova capa mostra «Virgem Maria» com fetiche por corpos amputados

Os grinders nortenhos Holocausto Canibal estão de volta aos álbuns em Abril com “Gorefilia” através da Xtreem Music, lendária ex-Repulse Records (Vader, Incantation, Immolation). Por cá o lançamento está a cargo da Raging Planet e Raising Legends Productions. Ontem, o grupo revelou a capa do seu quarto longa-duração e explicou à SoundZone o seu significado.

“A autoria de todo o layout do álbum e fotos esteve mais uma vez a cargo do designer Luís Rodrigues (www.luisrodriguesdesigns.net) que já tinha trabalhado connosco no ‘Visceral Massacre Memorabilia’ e em várias linhas de merchandising [‘Gore For Passion Not For Fashion’, ‘Bizarre Love, Sell Torture And Grind’, ‘Grinders Union’], entre outros projectos”, relatou o baixista Zé Pedro.

“Perante isto, a capa idealizada faz uma alusão distante a uma ‘Virgem Maria’ transformada em divindade/ídolo acrotomófilo [representando a devoção e preferência sexual por corpos amputados, apotemnofilia/amelotatista] e ao incondicional amor maternal (mesmo que no colo esteja um feto abortado)”, continua.

“Efectivamente, as linhas chave de toda a imagem foram geradas a partir de imagens sacras com o intuito único de criar essa idolatria acrotomófila, apesar dos Holocausto Canibal manterem o seu interesse por religião inexistente”, garantiu.

Por fim, o músico afiança que, à semelhança dos outros trabalhos da banda, “Gorefilia” terá duas capas distintas. A que agora é apresentada corresponde à versão não censurada.

“Gorefilia” é composto de 18 faixas das “composições mais brutais e intensas” que a banda já criou, com temas entre um e três minutos gravados nos estúdios 213 [Heavenwood, Grunti], no Porto, e misturados e masterizados nos Hertz Studios [Behemoth, Decapitated, Vader], na Polónia.

O grupo afirmou também que este disco apresenta “algumas diferenças em relação ao som e às letras, mas mantém intacta a sujidade musical, suportada na imagem repulsiva” que tornou os Holocausto Canibal numa entidade “infame” ao longo dos seus 15 anos de existência. Aguardam-se influências dos Aborted, Cannibal Corpse, Deranged, Napalm Death, Suffocation e Carcass.

Sobre o seu novo vínculo contratual, Zé Pedro disse que os Holocausto Canibal cresceram com muitas das bandas que fizeram parte da Repulse Records e elogia a dinâmica da actual Xtreem Music que apresta-se a fazer o seu 108º lançamento. “Isto fez-nos acreditar seriamente que esta é a editora fiável e empenhada que procurávamos”.

O guitarrista Eduardo F., frisou ainda que foi importante neste processo a amizade com o vocalista dos Avulsed e A&R da Xtreem Music, Dave Rotten. “Conhecemo-lo há mais de uma década, tendo partilhado o palco com ele e com os Avulsed em vários festivais europeus.”

Quanto às editoras nacionais, o baterista Diogo P. também não dúvida que fizeram a melhor escolha. “Depois de alguma procura e muitas propostas, escolhemos estes tipos uma vez que mostram um sério compromisso com os seus artistas e todos os outros aspectos relacionados com o trabalho e o progresso de uma banda. Formam uma equipa de pessoas experientes, fiáveis e com provas dadas na cena. Não podíamos esperar mais para o lançamento nacional.”

Entretanto, os Holocausto Canibal já avançaram o tema “Objectofilia Platonica” (ver abaixo).



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