[«Illud Divinum Insanus»] «É um grande álbum, as pessoas só têm que descobrir isso»: David Vincent [Morbid Angel]
O vocalista/baixista David Vincent foi abordado recentemente pelo site Metal Storm sobre a controvérsia em torno do novo álbum dos Morbid Angel, “Illud Divinum Insanus”, que incluiu, pela primeira vez, elementos industriais e electrónicos no death metal tradicional da banda.
Para David, “Illud Divinum Insanus” continua a ser “um grande disco” e tudo se resume às pessoas “descobrirem isso”. “Muitas delas já o fizeram” menciona confiante.
O oitavo disco da carreira do grupo que moldou a face do death metal, tem agitado a opinião pública e não deixou ninguém indiferente desde que foi editado a 7 de Junho. Para o bem ou para o mal, David considera o facto deste ser capaz de gerar opinião um indicador positivo.
“Faz parte. Quando ergues a tua mão vão haver pessoas influenciadas por isso. Talvez tenham opiniões em diferentes sentidos, mas isso é bom. Estou satisfeito por as pessoas pensarem as coisas e criarem uma opinião. Isto faz parte da mensagem da banda – que as pessoas pensem por si próprias – e assim foi desde o nosso início.”
David destacou ainda que a direcção musical de “Illud Divinum Insanus” fez parte de uma decisão colectiva e espontânea e que não estão dependentes de pressões exterioroes para escolher o caminho musical a seguir.
“Não se tratou de uma questão de mudança. Nós sempre fomos buscar influências a fontes diferentes e sempre decidimos, de um modo artístico, o que havíamos de fazer. Havia muitas ideias interessantes sobre a mesa para este álbum e trabalhámos arduamente para colocá-las em práticas. Somos artistas e simplesmente fazemos o que temos a fazer. Fazemos coisas que sentimos que são interessantes. A nossa responsabilidade vai para além de testar a direcção do vento e arranjar um painel de especialistas para saber o que devemos fazer. Nunca fomos este tipo de banda.”
O músico de 46 anos natural da Carolina do Norte, e que regressou aos Morbid Angel em 2004 (após oito anos de ausência), vincou ainda que o baterista Tim Yeung foi contratado apenas para gravar “Illud Divinum Insanus” e fazer a sua digressão de promoção (enquanto Pete Sandoval recupera de uma operação à coluna) mas não esconde que a cooperação está a ser muito bem sucedida e até que “permanente é uma palavra interessante” para descrever a sua situação na banda.
