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Guns'N'Roses - Afinal, de quem é a culpa dos atrasos?

Axl Rose concedeu, cinco anos depois, uma entrevista a Eddie Trunk, anfitrião do “That Metal Show”, programa do VH1 Classic, que vai para o ar hoje, o “Dia Nacional do Metal” e que inclui uma programação especial sobre este género musical. Quase inevitavelmente, Eddie teve também que esperar por Axl, desta feita mais de doze horas, para ter o seu depoimento.

Alguns excertos da entrevista já são conhecidos e, como seria de esperar, o tema dos “atrasos” foi abordado. Não sendo muito específico, Axl apontou em primeiro lugar que os seus atrasos se devem a erros colectivos. “Por alguma razão, no dia dos espectáculos, as coisas começam a correr mal. As pessoas cometem erros, tu cometes erros, eles cometem erros, e ninguém sabe sequer porquê. É como aquele tipo de coisas que tu pensas, eu já devia saber isso. A partir daí, começámos a procurar um equilíbrio físico e psicológico. Penso que estamos melhor desde então.”

De seguida, remeteu a culpa para 1991 quando os primeiros atrasos se começaram a verificar. “Isto tem muito a ver com o facto de eu não querer estar naquela tournée. Fui por três razões: porque o meu manager a agendou sem autorização e depois eu seria processado se a abandonasse; porque ele me dizia que se o Slash morresse de overdose de heroína a culpa era minha; porque o Slash me pressionava.”

Axel diz ainda que na altura tentou segurar o ambiente desgovernado da banda. “A grande questão é que a crew estava a ter problemas, e fui muito prestável neste sentido, e eles não estavam a dormir o suficiente. Não queria que ninguém se magoasse e uma vez que isso aconteceu, comecei a procurar uma forma de irmos para o palco mais cedo.”

Axl reportou ainda aos seus tempos de escola e quando tinha um emprego normal. Na altura, tinha sempre que “sair a correr com o cabelo molhado, a tentar atar a gravata e com uma sandes na mão”.
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