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Algumas das últimas revelações públicas de Seth Putnam (Anal Cunt)

O site Hellbound.ca conduziu há seis meses uma entrevista com Seth Putnam, vocalista dos Anal Cunt que faleceu no passado sábado, onde este fala da sua visão da morte, do abuso de drogas e álcool que o induziu em coma, em 2004, e da frase que gostava de ver cravada no seu túmulo.

“Acordei do meu estado de coma e não conseguia mover qualquer parte do corpo. Não conseguia andar direito. Quando estava no hospital, os médicos descobriram que eu estava depressivo e então receitaram-me anti-depressivos. E esta terá sido uma das melhores coisas que me aconteceu, porque agora não estou sempre depressivo e não me quero suicidar a toda a hora”, disse Seth.

Contudo, este difícil momento da sua vida não o fez desistir das drogas e do álcool. “Não consigo divertir-me como antes, mas continuo a consumi-los”. E no seu estilo muito próprio, acrescenta: “Quando acordei do coma, pedi à minha namorada que fosse à loja de licores. Depois de sair do hospital um amigo levou-me de cadeira de rodas a um bar. Bebi bastante. O dia mais fixe depois desse foi quando fumei crack. Era a primeira fez que fumava ao fim de um ano”.

Contudo, Seth confessou que o tratamento que recebeu numa clínica ajudou-o a ganhar controlo sobre si próprio. “Quando sai do hospital, estava muito tentando a cair no mesmo problema. Agora tenho mais controlo sobre mim, coisa que não tinha antes de entrar em coma. Aprendemos a não nos desgraçarmos a toda a hora”.

Seth explicou que metade dos seus amigos é consumidor de drogas e que se preocupam com ele, mas compreendem que, pela sua maneira de ser, Seth “vai fazer o que tiver que fazer”. “Mas desta vez sei como me controlar. Não quero lixar novamente o meu corpo”.

Para além de revelar ainda que, durante um concerto em 2008, chegou a haver apostas entre quem morreria primeiro, Seth ou Don Decker dos Anal Blast (falecido um ano depois), o vocalista dos Anal Cunt, à altura desta entrevista, ainda não tinha decidido o que ver inscrito no seu jazigo. “Não faço ideia. Depende de quem o escrever. Só espero que não seja nenhum gay”.
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