Mark Jansen [Epica]: «Não interessa se tocamos para 30 ou 30 mil pessoas»
Numa entrevista conduzida pelo site The Great Southern Brainfart no passado dia 17 de Dezembro, o guitarrista Mark Jansen do grupo de Metal sinfónico holandês Epica, diz que não prescindiria dos concertos em pequenas salas, a propósito da realidade que viveram nos Estados Unidos recentemente. Na sequência disso, e em resposta à questão de que “muitas bandas que desejam tocar em sítios maiores”, Jansen responde: “Às vezes os músicos têm as cabeças muito nas nuvens e fantasiam sobre o que lhes poderia acontecer no futuro. Vivemos o presente e quando tocamos devemos gozar cada segundo de um concerto. Penso que esta é a razão por que estamos numa banda, porque gostamos de estar em palco. Não interessa se tocamos para 30 ou para 30 mil pessoas. A diversão é o que interessa e se 30 pessoas estão felizes, então nós também o estamos”.
Elogiado por esta atitude, acrescenta: “Nunca percebi quando as bandas parecem que se estão a cagar em palco. Aí penso, “porque estás a fazer isto? Se queres fazer outra coisa qualquer na tua vida, então fá-lo. Não percas o teu tempo e não o faças perder aos fãs”.
Em relação a 2011, Jansen adianta muita actividade na estrada, com digressões na América Latina e Europa até ao final do Verão (onde se inclui ainda a presença no famoso “70,000 Tons Of Metal”). Só depois disso a banda prevê entrar em estúdio e gravar um novo álbum.
O passado ano de Jansen foi ainda passado a compor material para o seu projecto pessoal Mayan, o qual descreve como uma mistura de Symphony X com Opeth.
O passado ano de Jansen foi ainda passado a compor material para o seu projecto pessoal Mayan, o qual descreve como uma mistura de Symphony X com Opeth.
